sábado, 15 de fevereiro de 2014

Reuniões de Condomínio

Numa das pracetas onde temos apartamentos as reuniões de condomínio parecem uma ida à praia (embora que sejam normalmente nocturnas). Tudo corre sem que as pessoas deixem de ser urbanas no seu tratamento, com uma excepção.

Gasta-se cerca de 30 minutos porque um condómino "ocupou" de forma definitiva 1m quadrado da área comum há uns 15 anos. Em todas as reuniões quer esteja ou não presente o tal condómino, alguém consegue falar e chatear por causa disso.


Na outra aquilo parece uma reunião de hienas em terreno de caça de leões, as primeiras esquecem-se que só devem ficar mesmo com os restos.

 Hoje a convocatória obedecia a uma série de pontos, 1 assuntos gerais (algo que pode englobar qualquer coisa), 2 aprovação de contas, 3 eleição da nova administração do condomínio, ... 8 levantamento de acções judiciais (cíveis?) aos condóminos que tenham feito obras em áreas comuns.

Nos assuntos gerais surgiram essencialmente dois temas: o primeiro era relativo a umas obras no 7º andar. O segundo tem a haver com casos de busca de caixas de visita de esgostos.

Numa situação de quase emergência o prédio substituiu as promadas da água por novas, umas foram colocadas à superfície da parede outras foram colocadas em calhas por fora da parede. Num andar os condóminos associaram-se e colocaram as promadas que estavam fora da parede dentro da parede.

Um grupo de condóminos não sei quantos não aprovou esta solução, desconheço as razões para tal. Não as consigo descortinar desde que os tais condóminos se responsabilizem por qualquer dano que advenha de tais obras.

A este propósito venho a saber que uma das administradoras mandou fazer um projecto de obras, ou melhor três versões de projecto para estas e outras obras, porque há uma carrada de outras obras, pessoas que resolveram rasgar uma janelas pequenas para o corredor para ficarem com mais luz nas suas casas, pessoas que retiraram tijolos para abrirem janelas nos apartamentos das promadas A e F (os extremos) um telhado que tem evitado nos últimos 15 anos infiltrações (começa a ser necessário limpar os algerozes), nenhuma destas obras foi feita com qualquer submissão de pedido de licenciamento à câmara, pelo que não percebo porque o fizeram.

Não tendo a orientadora (a advogada estava presente na mesa) conseguido levar de vencida a ideia que tinha inicialmente, passou ao ponto 2, aprovação de contas que foi feita sem discussão nenhuma.

Depois passou para a eleição da nova administração. Nunca vi algo tão mal dirigido, ao ponto de haver pessoas que votaram em algo que não tinham percebido. A partir desse momento eu deixar de votar, gostaria de ver a acta só para perceber qual o voto que ficou registado.


A confusão foi tão grande que a mulher do chicote decidiu sair acompanhada por parte da administração (sem que a mesa tenha indicado a ninguém se a reunião se mantinha ou não) esta reunião tem pouca probabilidade de ser válida.

A reunião recomeçou não percebi como. Um dos vizinhos cruzou-se com um grupo onde se preparava a impugnação caso certa pessoa ficasse na administração. Essa pessoa pediu para sair e tentou-se encontrar uma para a substituir sendo que neste caso poderá haver outra pessoa a gerar aversão.







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