domingo, 2 de março de 2014

Sobrelotação

Há vários anos a minha irmã mais nova dizia-me que não deviamos adoecer perto do fim-de-semana e nas férias (Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa e férias de verão), pois a assistência tendia a ser menor e menos diferenciada.

Nos últimos dias tenho visitado um familiar, que se encontra desde o fim-de-semana passado internado num Serviço de Observação pois não haverá lugar na enfermaria. Não tenho a certeza obviamente. Sei que nos primeiros dias andaram a ver que porcaria de infecção é que ele teria. Tem andado a passear de uma sala (chamemos-lhe assim) para outra de acordo com as necessidades dele e dos restantes. Numa delas contei 21 doentes.

Ontem mesmo assisti a algo que quase parecia um despejo, a pessoa tinha deixado o estado crítico e o hospital deveria estar a esvaziar o S.O. tanto quanto o possível em preparação para o Carnaval.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Reuniões de Condomínio

Numa das pracetas onde temos apartamentos as reuniões de condomínio parecem uma ida à praia (embora que sejam normalmente nocturnas). Tudo corre sem que as pessoas deixem de ser urbanas no seu tratamento, com uma excepção.

Gasta-se cerca de 30 minutos porque um condómino "ocupou" de forma definitiva 1m quadrado da área comum há uns 15 anos. Em todas as reuniões quer esteja ou não presente o tal condómino, alguém consegue falar e chatear por causa disso.


Na outra aquilo parece uma reunião de hienas em terreno de caça de leões, as primeiras esquecem-se que só devem ficar mesmo com os restos.

 Hoje a convocatória obedecia a uma série de pontos, 1 assuntos gerais (algo que pode englobar qualquer coisa), 2 aprovação de contas, 3 eleição da nova administração do condomínio, ... 8 levantamento de acções judiciais (cíveis?) aos condóminos que tenham feito obras em áreas comuns.

Nos assuntos gerais surgiram essencialmente dois temas: o primeiro era relativo a umas obras no 7º andar. O segundo tem a haver com casos de busca de caixas de visita de esgostos.

Numa situação de quase emergência o prédio substituiu as promadas da água por novas, umas foram colocadas à superfície da parede outras foram colocadas em calhas por fora da parede. Num andar os condóminos associaram-se e colocaram as promadas que estavam fora da parede dentro da parede.

Um grupo de condóminos não sei quantos não aprovou esta solução, desconheço as razões para tal. Não as consigo descortinar desde que os tais condóminos se responsabilizem por qualquer dano que advenha de tais obras.

A este propósito venho a saber que uma das administradoras mandou fazer um projecto de obras, ou melhor três versões de projecto para estas e outras obras, porque há uma carrada de outras obras, pessoas que resolveram rasgar uma janelas pequenas para o corredor para ficarem com mais luz nas suas casas, pessoas que retiraram tijolos para abrirem janelas nos apartamentos das promadas A e F (os extremos) um telhado que tem evitado nos últimos 15 anos infiltrações (começa a ser necessário limpar os algerozes), nenhuma destas obras foi feita com qualquer submissão de pedido de licenciamento à câmara, pelo que não percebo porque o fizeram.

Não tendo a orientadora (a advogada estava presente na mesa) conseguido levar de vencida a ideia que tinha inicialmente, passou ao ponto 2, aprovação de contas que foi feita sem discussão nenhuma.

Depois passou para a eleição da nova administração. Nunca vi algo tão mal dirigido, ao ponto de haver pessoas que votaram em algo que não tinham percebido. A partir desse momento eu deixar de votar, gostaria de ver a acta só para perceber qual o voto que ficou registado.


A confusão foi tão grande que a mulher do chicote decidiu sair acompanhada por parte da administração (sem que a mesa tenha indicado a ninguém se a reunião se mantinha ou não) esta reunião tem pouca probabilidade de ser válida.

A reunião recomeçou não percebi como. Um dos vizinhos cruzou-se com um grupo onde se preparava a impugnação caso certa pessoa ficasse na administração. Essa pessoa pediu para sair e tentou-se encontrar uma para a substituir sendo que neste caso poderá haver outra pessoa a gerar aversão.







sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Reparação

Hoje, passou por cá a minha cunhada. Quando há 15 dias veio, o meu pai não a reconheceu (está a cegar) e ficou aborrecido com ele. Uns dias depois foi ao velório da irmã mais nova dela e encontrou lá uma sua antiga aluna, que também não reconheceu (porra a memória também está a ir).

Hoje,dizia eu, quando ela saiu o meu pai recordou-se de um dos muitos episódios. Um dia preparava-se ele para regressar a casa em Luanda, com a minha cunhada (que foi colega dele depois de acabar a sua licenciatura) quando já no portão da empresa em que trabalhavam apareceu o equivalente ao presidente da câmara.

Mesmo sem avarias já havia na altura muitas falhas de abastecimento e esta ameaçava ser mesmo grave.

Vinha procurar por ele para ver se conseguia reparar a central de comando da estação de bombagem e tratamento de água em Quifangondo. O meu pai lá foi. Os fins da tarde rapidamente passam a noite escura. Chegados à estação (o pai participou no seu surgimento e construção) o meu pai dirigiu-se com a minha cunhada para a central de comando e fez uma inspecção visual ao local tendo concluído que provavelmente o problema se resolveria se  um feixe de cabos fosse reparado. Um feixe constituído por algumas dezenas de fios (50 ou 60 desta ordem de grandeza).



Tirou o casaco e começou a fazer a reparação fio a fio pois não sabia que estava um francês (schlumberger?) a fazer uma manutenção nas instalações. Após alguns minutos surge o tal francês e ao ver o meu pai e a minha cunhada a fazer aquilo à unha diz que tem umas dúzias de fios que se podem simplesmente enfiar nos existentes permitindo ser mais rápido.

O meu pai aceita e continuam a fazer a reparação agora com este processo mais rápido.


Chegado ao fim deste processo o pai pede ao francês para ligar novamente a central e depois de tudo ter parecido passar bem, pede para proceder ao arranque. A coisa funcionou sem problemas. O curto circuito no tal feixe de cabos não tinha mais do que feito actuar as protecções.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Mundo Pequeno

Está um fulano a fazer um levantamento técnico no meio do nada e encontra outro chamemos-lhe beltrano.

Estão beltrano qual é a sua experiência em relação a este género de instalação.

Andei por ali, fiz isto acolá, tive uma péssima experiência lá além (1500km de distância). 

Então essa má experiência foi com quem. Foi com o engenheiro sicrano.

Quando?

Há uns trinta anos. Porra o gajo estava sempre a dizer para eu não dormir.

E então?

Foram dois dias contínuos. Não deixava descansar.

Depois de fulano se afastar um pouco. Sabe o engenheiro sicrano é esse que acaba de se afastar. Só dois dias não é nada. Nessa altura cheguei a ter dias de semana inteira, com ele. Quando havia maca só largava quando já estava resolvida.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

IDLight API

Hoje estava a bisbilhotar aqui pela rede e encontrei no programmable web um API que quis explorar o IDLight, claro que comecei por aplicar o mesmo a mim próprio (sou um verdadeiro narciso) e o resultado foi encontrar este blogue onde só escrevi uma mensagem a de experiência.

O api da IDLight permite que a partir de um endereço de correio electrónico ou de um domínio se possa saber mais sobre essa entidade. Para o experimentar uma pessoa pode usr o formulário da própria IDLight ou o da mashapemashape.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Experiência

Isto é uma experiência